CAPÍTULO OITO
— Anna.
Henri a chamou quando ela passou por ele distraída. Apesar do vestido negro de luto, ele só via a beleza de sua rainha.
— Eu a quero hoje. Já lhe dei tempo para o luto de meu tio.
— Henri, ele era seu tio, faz só uma semana que ele se foi.
— A morte dele não muda o fato de que a fiz minha mulher, então não vou dormir no outro quarto.
Henri seguiu para sua aula de história. Anna colou a mão no rosto, sentindo-se frustrada por não conseguir controlar os impulsos de Henri. A cada dia que passava, o rapaz se tornava mais teimoso.
Anna recebeu uma carta sobre a comemoração do conselho de Gronk.
Ela não gostava de comemorações. Era cansativo, e toda vez ela precisava dançar para Antunes.
Safira entrou com olhar distante.
— Safira, mostre-me o futuro.
— Sabe que não é correto ver, só em casos de vida ou morte.
— Faça. Quero ver.
A imagem foi se formando dentro da fumaça. Anna seguia pelo corredor, e ouvia o choro de uma criança. Ela abriu a porta e deu um belo