CAPÍTULO NOVE
Anna seguiu até onde estava o conselho.
Antunes estava diante do conselho e se virou para ela com olhar de desprezo.
— Rainha Anna, está sendo acusada de traição a honra deste conselho. Falou o mestre.
Os reis e rainhas dos sete reinos estavam ali a confrontando.
— Não entendo a acusação.
— Ter um amante Anna. É normal entre nós, mas quando já se consumiu o ato do casamento. Tua reputação sempre foi à melhor de todos. Mas nos enganou ardilosamente alegando adotar um herdeiro quando na verdade é teu amante. Falou o mestre.
Anna manteve a posição de rainha.
— Eu a vi nos braços de Henri, entregando-se a um jovem que poderia ser seu filho. Falou Antunes.
— Minha a vida só pertence a mim e não tenho marido para ter que dar satisfação.
— Saiba que jamais vamos aceitá-lo como rei, pois é jovem demais e todos nós somos velhos para aturar uma criança entre nós.
— Ele será rei e por aclamação já é. O povo o reconheceu como.
— Ele é rei porque a tomou como sua mulher, mas o re