* A Garota Virgem *

— Você deve pagar, porque colocou esse filho da puta no mundo. E sua filha também deveria pagar, não é? - Grace entreabriu os lábios. — Minha mãe tem um cassino incrível para jovens universitárias. - Avisou antes de se dirigir a garota puxando o tecido negro da cabeça e revelando o lindo rosto avermelhado e os olhos esverdeados cheios de lágrimas que deslizavam pelo rosto bonito. - Todos a encararam também, mas Madeline procurou pelos olhos desesperados de sua mãe. — Quanto você acha que pagariam pela virgindade dela? - As duas mulheres subiram o olhar para o homem. — Duzentos, trinta, quarenta… Cento e quinze milhões?

— Poderíamos leiloa-la. - Mikael comentou do outro lado. De braços cruzados, os músculos apareciam mais, o cabelo caindo ao redor do rosto, negro, batendo nos ombros. — Muita gente pagaria caro para entrar nesse corpinho intocável, eu não sairia da fila se você a mandar para o cassino.

— Por favor… - Grace prendeu a respiração trazendo a atenção do mais velho outra vez. — Não toquem na minha filha, eu imploro. Faça… Faça qualquer coisa comigo, mas não toquem… nela - gaguejou, a imagem de Madeline sendo maltrata por qualquer pessoa no mundo lhe deixou sem ar, enjoada. A garota era frágil, nunca havia mesmo tentando sair ou ficado com algum garoto por medo de ser imperfeita demais para qualquer um.

— Tudo isso pode ser resolvido. Quero que me diga onde está o seu filho. - Grace piscou algumas vezes e encarou o homem.

— Eu… Eu não sei onde o Christopher está. - Contou deixando mais lágrimas banharem seu rosto. — Há muito tempo ele se foi. Não nos falamos, eu não faço ideia de onde ele se encontra.

— Não é o que suas contas no banco dizem. - Gael sorriu de canto ao receber um tablet e virou para Grace que não olhou de primeira — Ele banca você, seu salão, até a faculdade da irmãzinha.

— Não, ele não faz isso. - A voz doce de Madeline assustou até mesmo Gael que olhou para o lado. Os lábios rosados entreabertos o desespero estampado naqueles olhos tão intensos, ainda assim, quis abrir a boca para falar alguma coisa como se tivesse vez… Tão astuta e destemida quanto o irmão. — Ele não paga a minha faculdade porque eu mesma trabalho para me manter, você está equivocado. - Tremeu nas últimas frases sabendo que poderia agora ser acertada com alguma coisa, vindo daquele olhar tão cruel.

— Madeline, por favor, eu resolvo isso. - Grace tirou a atenção da garota trazendo os olhos de Gael para cima de si outra vez. — Christopher pode mandar alguma coisa, mas não faço ideia de onde esteja no momento. Há muito não vejo o meu filho e não tenho intenção de fazê-lo. Já disse, ele se foi há muito tempo nos deixando sozinhas. Nós não temos nada haver com esse mundo. Então, nos deixe ir.

Gael continuou a encarar a mulher de cabelos dourados e ondulados que desciam por seus ombros agora suados. Já tinha ouvido falar da beleza de Madeline quando descobriram sobre a família de Christopher, e ainda assim, não quis acreditar até vê-la pessoalmente. Seu rosto parecia mesmo como de um anjo, mas um anjo que nasceu de James Macallister, era um anjo do demônio.

Sorriu de canto e levantou deixando o tablet em outro lugar. Desabotoou as mangas da camisa puxando as mesmas até os cotovelos e voltou para Grace. A palma da mão larga daquele homem tão o forte estalou no rosto daquela mulher espantando a outra ao lado que gritou chamando por sua mãe que não levantou, não sem ajuda de Mikael que sorria divertindo com tudo aquilo.

— Eu tentei fazer as coisas do jeito fácil, mas eu acho que vai ser do jeito difícil que terei o que quero. - Avisou sorridente e mirou em Madeline… Que ofegou com medo de ser a próxima. — Você conta logo o que sabe, ou eu vou acabar contigo.

— Por favor, não toca nela - Madeline murmurou apertando os olhos para as lágrimas descerem. — Ela não sabe, será que não entendeu?

— Para de falar sua peste. - Gritou Mikael para a mais nova que se encolheu — O negocio entre os adultos é mais sério do que pensa.

— Diga logo onde aquele pentelho está escondido. - Apertou o queixo de Grace entre os dedos, a ferida que abriu em seus lábios sangrou e doeu mais — Quero meter a maior bala que conseguir encontrar na cabeça daquele filho da puta antes de morrer.

— EU NÃO SEI ONDE ELE ESTÁ. - Gritou o mais alto que pode e acabou recebendo não apenas um, como vários outros t***s enquanto gritava em desespero que não sabia. Quando saiu outra vez e viu que não foi erguida por Mikael, se colocou a chorar mais e mais tendo seu rosto grudado ao chão com o sangue escorrendo por seu nariz, boca, lábios, até o rosto havia ferido. — Eu não sei… Eu não sei.

— Essa brincadeira está começando a me irritar - Disse outra vez esticando os dedos. — Estou sendo uma boa pessoa, e não queria ter que fazer algo assim. - Ele mesmo se aproximou de Grace e a levantou voltando a coloca-la de joelhos. Ergueu os olhos da mulher virando em direção a Madeline. — Vamos brincar com a sua filha agora.

— Não. - Gritou a mulher em cheia de angustia. A triste e todo aquele medo de Grace em cima de Madeline deixava tudo ainda mais animador. Mirou os olhos na garota menor apertando suas bochechas — Ela não sabe de nada, nem deveria está aqui.

— Eu concordo. Ela não sabe de nada além de gritar “não façam isso com a mamãe”. - Debochou do sofrimento da menina que de branca estava mais vermelha que um tomate — Mas você sabe Grace onde está o seu filho, aquele ladrão de balsas milionárias. Então é melhor contar logo, antes que eu desista de vender a virgindade dela e faça com que todos os homens desse lugar a fodam aqui, na sua frente.

Madeline perdeu a voz um momento sem ter como desviar os olhos para sua mãe. Aquele homem falou sério, e o medo de perder aquilo que guardou por tantos anos se vangloriado a vez tremer da cabeça aos pés, e seu estomago revirou. Sentiu vontade de vomitar e Mikael notou a tempo de soltar seu queixo deixando-a colocar para fora tudo que precisava. O cheiro era insuportável, e pior do que isso, só aquele clima desgraçado.

— Não ouse tocar na minha filha - Pediu tonta… — Eu… eu não sei onde ele está.

— Você sabe. - Gael foi mais feroz ao trazer Madeline para frente de sua mãe arrastada pelos cabelos. Os olhos delas se cruzaram antes de Madeline se desesperar mais ao ter a parte de cima de seu vestido rasgado deixando expostos os seios. Gritou cheio de vergonha e desesperada sem ter como se cobrir. — Agora diz antes que seja tarde para todo mundo.

— JÁ DISSE QUE NÃO SEI - Gritou Grace, tentando se aproximar da filha, contudo, Mikael segurou a mais velha deixando Gael passear suas mãos pelo corpo pequeno enquanto a dona deste pedia ajuda. — PAREM, PAREM COM ISSO POR FAVOR.

— Você está dificultando eu ter o meu dinheiro de volta. - Sem paciência alguma, o mafioso de pele branca ergueu a parte de baixo do vestido e todos os homens daquele lugar sorriram em desejo. — A puta virgem terá ter seu prêmio hoje.

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