— Nunca mais me chame assim — sussurrou Isabella, com os olhos cheios de lágrimas e a mão ainda tremendo no ar. — Eu sou muita coisa, Vittorio. Mas eu não sou isso.
A fisionomia dele mudou. O impacto do tapa o fez piscar como se tivesse acordado de um transe. Mas ao invés de recuar, ele se aproximou mais. A raiva ainda estava ali, mas havia algo mais agora. Uma frustração crua. Um desejo que doía.
— Sabe o que eu odeio? — disse ele, os olhos cravados nos dela. — Que você quase me enganou. Quase me convenceu com aquele jeito de virgem assustada. Me fez acreditar que era diferente. Que podia ser minha sem manchar a honra do meu nome. Mas agora...
Ele se aproximou mais, prendendo-a entre a mesa e o próprio corpo.
— Agora você vai ser minha esposa de um jeito ou de outro, Isabella. Não tenha dúvidas disso. Vai usar o meu nome, dormir na minha cama e carregar o meu legado. Seja por amor... ou por vingança.
Ela se manteve firme, mesmo sentindo o coração martelar no peito.
— E o que você quer