Amanda olhou para João, seu marido, e depois para José Júnior, que ainda estava nos braços do pai, chorando. Ela sabia que tinha que lidar com o que estava acontecendo agora, mas também sentia que era uma lição difícil para Jorge aprender.
Com um olhar decidido, Amanda se aproximou de Jorge e disse:
— Jorge, a cadeira do vovô não é sua, e você precisa respeitar seus primos. O que o vovô Jorge te deu não te faz o dono da fazenda. Você tem um papel importante, mas precisa aprender que o respeito vem antes de qualquer coisa.
Jorge, com um olhar desafiador, apenas olhou para Amanda, como se ponderasse suas palavras, mas a semente da dúvida tinha sido plantada.
A sala estava tensa, o clima carregado de emoções e palavras não ditas. Jorge, com sua frieza e maturidade incomum para sua idade, soltou palavras que não eram esperadas por ninguém. Sua voz, embora infantil, tinha um peso que fez todos na sala pararem imediatamente.
— Deixa o vovô Augusto me levar para o quarto. Essa mulher feia da