A Fazenda Duarte estava em festa. Bandeirolas elegantes balançavam ao vento leve do fim de tarde. Uma mesa farta se estendia pelo pátio principal, com pratos típicos, doces finos e arranjos de flores silvestres colhidas do campo.
Os empregados corriam de um lado para o outro, organizando tudo para o dia seguinte. Músicos afinavam instrumentos, e um violino já soltava algumas notas suaves pelo ar.
Ana, elegantemente vestida, não conseguia conter o sorriso. Seus olhos brilhavam ao observar os filhos:
— Quem diria... meus dois filhos casando. Que presente de Deus — murmurava, emocionada.
Amanda, vestida com um conjunto bege claro e joias discretas, caminhava com leveza entre os convidados, cumprimentando um a um com um sorriso firme e respeitoso. Era impossível ignorar sua presença — todos se viravam para vê-la passar. Autoridade, beleza e segurança a envolviam.
De longe, encostado na mureta de pedras que cercava a varanda da fazenda, estava Otávio Duarte. Filho de Carlos Duarte, primo d