O salão principal do Hotel Imperial de São Francisco estava impecavelmente iluminado, um verdadeiro espetáculo de vidro, mármore e luzes douradas que refletiam o luxo e o poder de cada nome presente ali. O evento de tecnologia reunia as mentes mais influentes do setor — CEOs, investidores, engenheiros e estrategistas e, entre eles, destacava-se Felipe Orsini, o enigmático CEO do Grupo Orsini Technologies.
Vestido com um terno preto perfeitamente ajustado ao corpo atlético, ele caminhava com postura firme e olhar calculado, o tipo de homem cuja presença parecia reorganizar o espaço ao redor. Cada movimento dele era medido, cada palavra, estudada. A plateia o seguia com respeito e uma ponta de curiosidade. O nome Orsini era sinônimo de inovação e domínio, tanto no mundo humano quanto, secretamente, no sobrenatural.
Felipe não gostava desses eventos. Tinha consciência de que eram necessários, o Grupo Orsini estava no centro de um novo projeto de inteligência cibernética que atraía olha