Caminhar pelos corredores da mansão com ele ao lado era como estar presa entre dois mundos: o dela, feito de rotinas e cafés apressados, e o dele… Luxuoso, ancestral, cheio de silêncios que diziam demais.
— Então… — Ela limpou a garganta, tentando soar casual, mesmo com os olhos passeando por mais um corredor que parecia saído de um filme. — Qual é o próximo cômodo do tour guiado?
— Jardim interno. — Dmitry respondeu, os olhos ainda nela, mesmo enquanto andava. — É o único lugar da casa onde não se escuta nada além de água e vento. Nem mesmo o clã costuma vir aqui.
— Parece promissor. — Ela o olhou de canto de olho. — Tipo um refúgio de vampiro… Ou de Lycan emocionalmente instável.
Ele soltou uma risada baixa. Um som raro, mas que a fez sorrir antes que percebesse.
— Eu sou emocionalmente funcional agora. Pelo menos enquanto você estiver perto.
— Uau. — Susan arqueou a sobrancelha, seguindo atrás dele por uma porta de vidro fosco que se abriu para um pátio interno cercado de plantas a