Susan estava em um campo branco. Nenhum som. Nenhum vento. Apenas ela... E a figura.
A mulher estava envolta em véus negros, o rosto parcialmente oculto. Seus olhos, no entanto, brilhavam em tons de verde intenso. Idênticos aos de Susan. Ela a observava. Não se escondia, não corria. Apenas... Olhava.
Susan sentia o sangue vibrando sob a pele. A magia tentando reconhecê-la. Mas a figura não se deixava identificar por feitiços comuns.
— Você não é um vulto. — Disse Susan no sonho, os pés descalços tocando o solo irreal. — Você é real.
A mulher sorriu com suavidade cruel.
— Eu só pego o que deveria ser meu, criança da luz antiga.
A raiva de Susan era silenciosa, mas feroz.
— Você tentou tocar meu filho. Minha magia. Isso terá um preço.
A mulher girou um anel no dedo. Um anel com o símbolo das bruxas banidas. Ela era uma delas. Não apenas uma ladra, uma ancestral renegada, das que negociavam magia com sangue de inocentes.
— Você vai me achar, Susan Grigorieva. — Murmurou a mulher. — E qua