Narrado por Luna
Alex ficou de pé diante de mim, sua imponência bloqueando a luz suave. Seus olhos, que há pouco queimavam com fúria glacial, agora eram polos profundos de dualidade, observando cada micro reação minha. Ele puxou a corrente da coleira, não com um puxão brusco, mas com uma pressão firme e irresistível, trazendo meu rosto para perto de seu corpo.
Eu podia sentir o calor dele através do tecido impecável da calça. O contorno duro e promissor de sua ereção pressionou contra minha bochecha, e um gemido baixo e involuntário escapou de meus lábios…
— Bella ragazza, (Bela menina) ele sussurrou, sua voz um rosnado aveludado que vibrou no meu ouvido. — Você vê? Seu corpo sabe a verdade que sua mente teima em negar. Ele sabe a quem pertence.
Minhas mãos, antes presas, agora estavam soltas, mas pesadas e inertes ao meu lado. Ele afrouxou a corrente e, com a ponta dos dedos, traçou a linha do meu queixo, forçando-me a olhar para ele.
— Há tantas maneiras de eu te dobrar, Luna — ele