Narrado por Luna
Eu não falaria mais nada. Estava cansada das malditas palavras daquele homem, portanto me calei, cruzei os braços tentando conter a minha raiva e voltei a observar a janela. Senti Alex se aproximar e me abraçar por trás, depois beijar meu pescoço, me fazendo sentir coisas que eu não deveria sentir. Enquanto eu suspirava inconscientemente, ele sussurrou:
— Per favore, Luna. Se sapessi quanto sei sexy, quel sedere perfetto in quei jeans... Tu non staresti bene così. (Por favor, Luna. Se você soubesse o quanto é sexy, essa bunda perfeita nesses jeans... você não ficaria assim.)
Criando forças para sair de sua aura de sedução, me desvencilhei dele e disse:
— Você é louco!
Foi só então que percebi que, na sua camisa impecável de branco, havia respingos de sangue. Meus olhos se arregalaram, e eu perguntei:
— Onde esteve, Alex?
Ele, percebendo a direção do meu olhar, disse:
— Scusa, tesoro. (Desculpe, querida) Mas a vontade de te ver era tanta que me esqueci de trocar de rou