A cunhada estava se mostrando mais aberta para falar qualquer coisa com ela. Mas o assunto deixava uma ideia na cabeça dela enquanto voltava a prestar atenção nos dois que agora já se preparavam para cantar.
Não sabia como, mas lá pela metade da música Charlie já arrastava Ellora para frente do palco para cantar junto com os dois, como duas fãs enlouquecidas. As duas dançavam, com os braços no ombro uma da outra. Aquela música parecia ser um hino para os membros da coroa que cantava a plenos pulmões.
Max realmente cantava muito bem e deixava todos os agudos mais loucos e desafinados para a Elisa que a hora dançava sem parar. O pessoal do pub parecia gostar do show deles, e cantavam juntos do mesmo tom.
— Insanity laughs, under pressure we're breaking.
As duas dançavam agarradas, numa cantor
Assim os dois voltavam à mesa estava na cara de que tinham aprontado algo, mas nãonada, cada um viravaoutra dose de whisky.Charlie a olhava com aquele olhar de raposa, já imaginando que onde eles tinhamido, talvez só ela tivesse notado o sumiço dos dois. Sorrateiramente oferecia um brinde com cerveja à cunhada, ciente que o irmão agora parecia o cara mais alegre que tinha visto naquela noite.Para eles a noite estava apenas começando, e a forma que os dedos de Max passeavam pela nuca dela, a fazendo suspirar mesmo com calor que tomava seu corpo era torturante. Ainda não estava pronta para se render, apenas aguentava o vendo sorrir para ela de canto e quando via por trás abraçando e sussurrando alguma parte da música que tocava.Só fechava os olhos perdida no som da voz dele, ele sabia como mexer com os desejos dela.Yasfys
Os olhos de Lola agora encontraram Max cheio de malícia, totalmente excitada, desinibida e até um pouco mole pelo álcool ingerido. Ela estava bêbada, sim, mas a confiança no olhar dela não diminuía.Tinha certeza de tudo que falava, como o provocava, assim como quando levou os lábios até ouvido dele e sussurro duas palavras: sexo anal junto ao rebolado lento no colo dele, queria sentir toda a extensão do pau e calor.— Você quer? Agora? — Max a olhava agora por um segundo, surpreso, desconcertado e imaginando como as duas tinham chegado aquele assunto. Ele trazia o rosto dela para si. Entre as mãos, e descia pelo pescoço enquanto a olhava buscando certeza.— Nunca fizemos. Fiquei realmente pensando nisso depois que ela falou. — Ela gostava do jeito que Max olhava, com paciência e sempre qu
Aquela noite só tinha fim depois de tirar cada arrepio ou gemido um do outro, nem tinha forças e disposição de fazer mais nada, ou conversa. Só então pegavam no sono agarrados, o rosto de Max sumia entre os fios longos e escuros de Lola que tinha o melhor cheiro e calor, era o lugar preferido dele.Nunca imaginou que poderia ter tudo aquilo, e quanto mais dias passavam juntos mais a ideia parecia ser melhor de ter uma vida só deles.As primeiras horas da manhã eram sempre mais escuras, mesmo no verão ainda demorava para ver o sol. Mas estar deitada na cama quente com Max ainda a abraçando e beijando o pescoço não poderia reclamar, não lembrava que horas eram. Porém a ressaca dos exageros da noite anterior estava ali, não queria mover o corpo.Do outro quarto ouvia alguém a chamando nome dela, não era as vozes que estava acostum
Philipe parava no mesmo instante a olhando esperando que o alcançasse nos passos curtos que dava.— Quem disse que não gosto de você? — Assim que via um buraco a oferecia a mão para ajudar pular, mas no mesmo instante recusava. Ela dava um jeito e passava sozinha.— É sempre tão teimosa assim? Ou só comigo?Ela ignorava a pergunta dele, mesmo sabendo que estava tentando ser educado era difícil ceder. Mas respirava fundo olhando, depois observava o topo da colina não tinha nada ali.— Quem? Talvez seja a forma que fala comigo, seus olhares frios e principalmente o que falou sobre mim quando nós conhecêssemos. — Era difícil não parecer irritada, ou rancorosa. Mas todas as vezes que estiveram juntos não tinha sido agradável.— Max. Claro que ele te falou. — Para Philipe Lola era uma mu
— Nossa senhora. — Nunca na vida Lola pensava que ia ter uma conversa daquela com outro homem que não fosse o namorado.— Então você perguntou o que era para o Shan?— Claro, até aquele momento você era um segredo total. Então sim, eu precisava saber de tudo. Sabe muito bem que o Max não iria me contar, se eu perguntasse a ele.— Foi um acidente. — Não era bem verdade, mas àquela altura do campeonato não precisava falar sobre o assunto novamente ou dar detalhes. — Mas você entende, que se eu estivesse mal-intencionada, ou quisesse, sei lá qualquer outra coisa. Não teria feito nada quanto a isso. Deixaria rolar. — Nem conseguia olhar direito para ele. — E eu assinei o termo. Lembro muito bem, a quão específica é essa parte. Um tanto evasiva até.Nisso ele conc
Mas Philipe a olhava incrédulo depois de um tempo ainda raciocinando tudo que estava ouvindo de Ellora, mesmo sabendo muito bem que todos da família falavam tão bem dela e como reagiam a presença, era desconfiado, era o jeito dele. Mas conhecia o irmão como ninguém, sabia o quanto ele se negava a se casar quando tocava no assunto com era como ir à guerra. Mas talvez fosse porque queriam interferir nas escolhas dele.— Nos dê uma chance, vai ver que somos bons juntos. Fazemos bem um ao outro. Sou doida pelo seu irmão. — O sorriso de aparecia no mesmo instante que falava dos sentimentos dela, com Max. Era verdadeiro.Quando ouvia as palavras vindo dela, e da certeza que tinha ficava pensativo, talvez não estivesse dando uma chance aos dois.— Sei que não sou a escolha perfeito para ele, aos seus olhos. Não sou inglesa, sou independente, teim
Depois de um tempo em tentativas e atirando em alguns alvos que ele estabelecia, tinha ido bem. Nem de longe eles tinham visto um cervo ou algum animal que pudessem ter acertado. O caminho de volta tinha sido mais confortável, enquanto ele contava a ela as novas descobertas dos filhos e do Artur, o mais velho que a chamava de tia Lola, americana. Aquilo era divertido, mas a frase lembrava aqueles cartazes de recrutamento do exército americano. Gostava das crianças mesmo com pouco contato com eles, sabia o quanto era incrível. Quando chegaram mais perto da clareira já ouviram novamente os tiros a longa distância, e quanto mais se aproximavam reconhecia um rosto o outro.Avó deles agora estava cercada de todos cachorros que ela tinha trago e dividia com eles alguns sanduíches.Assim que Max a via chegando e até aceitando ajuda de Philipe estranhava, os dois agora pareciam próximos enquanto e
— Aqui dentro, rapidinho. — Max trazia Lola com ele, que não estava entendendo o que queria com ela ali.— Está bom. — Ela falava devagar o olhando, e entrava no lugar onde tinha algumas coisas guardadas entre selas dos cavalos.— E agora? — Ainda não tinha entendido, bem a intenção então olhava as coisas que tinha ali entre as escovas e até algo que parecia um chicote.— Só um momento a sós, baby. — Max a pegava pela cintura e deixava sentada na bancada, dava para ver o olhar perdido de Lola. Mas assim que subia as mãos pelas coxas dela, já notava o canto dos lábios subirem e ela mesma o envolvendo pelo pescoço para o beijar no mesmo instante.Não tinha um porquê de estarem ali, poderiam estar no quarto, a sós e à vontade. Mas nunca que ia negar qualquer coisa ele, principalmente quando a pegava no colo daquele jeito, era leve demais para ele e só imaginava como aquele homem perfeito era todo dela. Então o beijav