Até ter certeza de que estavam sós, fechava a porta atrás deles. Parecia um quartinho de guardar bagunça, mas estava organizado até para o que servia. Tinha coisas para o jogo e ela logo reconheceu, algumas caixas e uma luz discreta entrando pela janela fechada. Limpo até demais para um lugar de bagunça.
— Essa roupa amassa muito? — As mãos de Max de novo estavam no pescoço dela, passeando pela pele até chegar no decote da camisa e puxar para dar uma olhada no sutiã que usava.
–– Não, quase nada. Por quê? – Ela sabia bem o que ele queria e deixava a própria bolsa a tiracolo na mesa atrás dela. E ouvia cada palavra dele. Em um tom grave, rouco, de quem não tirou os olhos dela um segundo sequer.