— Senhor Morano… — a voz dela soou vacilante.
Paolo lançou um olhar frio para a mulher à sua frente, observando o medo estampado em suas feições e então, ele semicerrou os olhos antes de responder.
— Diga o meu primeiro nome. — A ordem veio repleta de impaciência.
Luísa respirou fundo antes de ceder.
— Paolo, posso tirar algumas horas para dar aula de piano para o meu filho?
Passando a mão pelo rosto, ele inclinou ligeiramente a cabeça, analisando-a em silêncio.
— É claro! — Foi sucinto na resposta, mas logo veio com uma pergunta: — Por que seu ex permite que a sua meia-irmã bata no filho de vocês?
Luísa quebrou o contato visual quando fitou as mãos que apertavam o lençol contra os seios desnudos.
— Ele diz que meu filho é doente… como eu. — A revelação foi proferida com amargura.
Paolo franziu o cenho, apoiando o peso do corpo sobre o braço direito enquanto encarava com intensidade.
— O que diabos isso quer dizer? — As sobrancelhas espessas do mafioso se arquearam, demonstrando uma c