“O amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte.” — Antoine de Saint-Exupéry
Com Victoria banida de suas vidas, Dayse e Enzo finalmente puderam respirar. Era como emergir de águas turvas após quase se afogar — as paredes da mansão pareciam suspirar junto com eles, libertando fantasmas que assombravam cada cômodo.
O silêncio não mais os ameaçava. Transformara-se num convite suave, numa tela em branco aguardando novas memórias.
Naquela noite serena, após beijar os meninos adormecidos, Dayse se postou diante da janela do quarto. A lua cheia banhava seu rosto com luz prateada, revelando não apenas a mãe guerreira que se tornara, mas a mulher renascida que finalmente podia amar sem sobressaltos.
Suas mãos se aconchegaram à barriga arredondada, onde três pequenas vidas dançavam em segurança. Pela primeira vez em anos, o futuro não assustava — ele brilhava, vasto e cheio de promessas, como o luar que derramava esperança sobre sua pele.
Enzo se aproximou em silêncio, envolvendo-a p