Estamos no ano de 1820, na cidade de Sevilha na Espanha, Luna Marcondes, uma jovem com seus dezesseis anos, nasceu em uma família dona de grandes vinhedos. Até que o seu pai inicia a procura para um pretendente para a sua única filha e para a luz de sua vida ele escolhe o melhor solteiro de Servilha. O Conde Venturini tem apenas um filho que herdará todas as suas posse e o seu título de nobreza, mas o jovem António Venturini com seus vinte e dois anos é apaixonado por uma das meninas do bordel onde ele passa suas noites. António Venturini está decidido em se casar com uma das garotas do bordel, mas seu pai tem outros planos para ele, um deles é casá-lo com uma garota de família e respeitável, não com uma prostituta. O encontro casual e a curiosidade de ambos fará com que uma atração inexplicável surja entre os dois, fazendo com que António desista de sua prostituta e que Luna se apaixone por seu futuro conde. O futuro lhes reserva, dor, provações e muita determinação. Um casamento arranjado entre a herdeira do melhor vinhedo da Espanha e o filho do Conde… As provações começam com a chegada de Carmem em La Luz de Luna, o vinhedo que foi o pagamento do dote de Luna Marcondes.
Ler maisLuna Marcondes
Continuo deitada, estamos passando o verão no vinhedo e meu pai resolveu vir para que protegesse os escravos que estão fugindo de seus antigos donos, estamos vivendo os anos finais da escravatura aqui na Espanha, temos alguns negros que trabalham para a nossa família mais eles são livres e meu pai paga um salário para os que decidiram trabalhar para a família.
Henriqueta, ela é uma negra que cresceu junto comigo, seus pais estão trabalhando para a nossa família desde sempre, sei que daqui a pouco ela vem pular em cima da minha cama para descer para tomarmos café, ouço as batidas dela, na minha porta, sem demora ela entra.
— Vamos Luna, sua mãe já está na cozinha ajudando a minha nos preparos para o café e seus irmãos já estão todos lá embaixo. — Ela fala suspirando.
Sei que ela é apaixonada pelo meu irmão mais velho Marcos, que além de herdar o nome do meu pai ele também herdou sua gentileza e humanidade, sei que ele jamais trataria minha amiga mal.
— Já estou acorda Henriqueta, vou só jogar um pouco de água no rosto e pedir para minha mãe fazer um chá para mim, estou sentindo dores na barriga. — Levantando sentindo um incômodo em minha barriga.
Olhamos para os lençóis, sinto um desespero em meu peito, minhas regras revolveram atormentar a minha vida.
— Luna... — Henriqueta me vira e observa minha camisola com uma grande mancha de sangue.
Passa as mãos no meu rosto e me ajuda com o que preciso, mas antes ela me avisa que precisa chamar a minha mãe para que ela fique ciente.
— Fique calma, chamarei a sua mãe e trarei uma bacia com água morna para que se limpe, já volto. — Ela diz.
Minha amiga sai, e me lembro das conversas do meu pai sobre meu futuro, sobre os planos para um casamento.
— Filha, não se preocupe, assim que suas regras acontecerem, arrumarei um bom casamento para você, como Dote darei a "LUZ DE LA LUNA", acharei um bom rapaz para você.
Enquanto estava perdida em pensamentos e com o rosto cheio de lágrimas, minha mãe entra no quarto toda esbaforida, e começa a enxugar meu choro.
— Não quero me casar, mamãe, por favor não estou preparada para isso. — Seguro nas mãos dela que, me dá um doce sorriso.
— Luna, deixe de medo, eu também o senti e olhando hoje para toda a tempestade que fiz nas saias de minha mãe, me arrependo muito, se ela tivesse me ouvido jamais teria construído nossa família e vocês são os melhores presentes que seu pai poderia me dar, pare com esse choro sem motivo, nem pretendente você tem, agora vá tomar banho a Henriqueta vai te ajudar e mais tarde conversaremos. — Minha mãe dá um beijo em minha testa e começa a sair do meu quarto.
— Onde a senhora vai? — Pergunto com medo de saber a resposta.
— Preciso contar ao seu pai sobre o que aconteceu. — Minha mãe demonstra estar mais feliz que qualquer outra pessoa estaria.
A Henriqueta me abraça e tenta me consolar, minha amiga me ajudar com o banho e me ensina como usar as toalhinhas de linho e tenta me contar sobre tudo o que preciso saber, agora preciso ter um cuidado muito maior com os homens.
— Luna não apertarei muito seu espartilho por que provavelmente sentirá dores esses dias, é melhor ficar folgada, não andaremos pelo sol também, ficaremos em casa até que fique melhor. — Ela já tinha me ajudado a me vestir, meus cabelos, deixamos com um pequeno coque solto e finalmente descemos para a mesa para o café.
— Filha, estou tão feliz por você, finalmente se tornou uma mulher feita. — Meu pai fala.
Ele se aproxima e me dando um beijo na testa, sinto minhas bochechas corarem e meu pai puxa a cadeira para poder me sentar e minha mãe também.
— Querido poderia conversar com o Conde, tenho certeza que ele faria muito gosto para com a nossa menina, e o dote dela será de muito valor para ele e seu filho. — Enquanto minha mãe fala, meu pai começa a demonstrar um grande interesse no assunto e vou ficando cada vez mais triste.
Após o café, Henriqueta me chama para irmos até o pomar que fica ao lado da casa para buscar algumas frutas para que a nossas mães façam sucos para levarem para meus irmãos e meu pai no vinhedo.
Estamos no meio da colheita e essa época é a melhor do ano, temos muitas variedades de uvas, meu pai até que tentou fazer uma vinícola, mas não conseguiu dar conta das plantações e de administrar a vinícola, acabou negociando com o Conde que é o dono da nossa antiga vinícola grudada com o Luz de la Luna.
— Henriqueta me diz uma coisa, se meu irmão a pedisse em casamento, iria aceitar? — Tento puxar assunto para ocupar minha mente.
— Claro que isso jamais aconteceria, Luna, olhe para mim. — Estou olhando para ela e não entendi o questionamento.
— Estou olhando e não vejo problema algum, você é linda e adoraria ter você como minha cunhada. — Falo beijando seu rosto e abraçando seu corpo.
— Por favor, Luna, eu sou negra, jamais que seus pais aceitariam e sem contar que nem sei se o seu irmão gosta de mim. — Ela diz um pouco ressentida.
Isso é verdade, Marcos nunca demonstrou nenhuma preferência ou interesse, por ela ou por qualquer outra mulher, já meus pais tenho certeza que não iriam se opor.
— Você poderia fazer algo para saber se existe o interesse. — Falo.
Mas sei que ela jamais, faria qualquer coisa para demonstrar que está interessada nele, ela me faz uma cara feia e continuamos colhendo as frutas. Não ficamos muito tempo pelo pomar e logo voltamos para a casa grande, onde ficamos o resto do dia.
Já é quase fim de tarde e minha mãe entra no meu quarto, estou fazendo uma toalha bordada e observo enquanto ela se senta na cadeira ao lado da minha.
— Luna vim para conversamos sobre algumas coisas de mulheres, que você precisa saber querida. — Respiro fundo e largo o bordado de lado para dar atenção a minha mãe.
— Tudo bem, mamãe, o que preciso saber. — Falo com tanta tristeza que minha mãe só faz rir.
— Meu amor, quando as regras vêm, ela é um sinal que seu corpo está preparado para carregar uma criança. — Agora minha mãe consegue chamar minha atenção. — Por isso, precisa ter muito cuidado quando estiver com seu marido.
— Não estou entendendo mamãe. — Não faz sentido o que ela fala.
— Fique quietinha e entenderá, então quando um casal se casa e vão ter a primeira noite de intimidade, o homem coloca sua virilidade dentro da nossa e a primeira vez sempre doe demais, mas se ele fizer com carinho nas próximas vezes a dor muda e começa a gostar. — Abro os olhos espantadas.
— Mas lembre-se, caso não queira filhos ainda, evite manter relações alguns dias antes da sua regra, então sempre se lembre a data da sua última, normalmente elas demoram trinta dias para virem. — Minha mãe para um pouco e olha para meu bordado. — Se em algum mês ela falhar é sinal que espera uma criança, por isso te disse que precisa ter cuidado de agora em diante.
— Mãe, não sei se vou querer passar por tudo isso, estava tão feliz sendo a menininha do papai, não quero ser a esposa de um desconhecido que nem conheço, quem dirá amar. — Tento mais uma vez com minha mãe.
— Deixe de tolice, ninguém se casa amando, o amor surge com a convivência, os sentimentos que temos antes do casamento é como fogo na palha, cresce rápido e morre mais rápido ainda. — O que minha mãe diz, tem sentido, então decido aceitar a decisões dos meus pais.
— Vou pedir para a Henriqueta trazer seu jantar, seu pai receberá visita e não quero você lá embaixo e nem seu pé na escada. — Começo a rir.
Sempre que eu e meus irmãos queremos ouvir alguma conversa, descemos alguns degraus da escada devagar e nos escondemos atrás de algumas pilastras.
— Mãe posso perguntar algo sobre meu irmão Marcos? — Ela põe uma mecha atrás da minha orelha e sorri com amor para mim. — Vocês têm alguém em mente para ele, ou ele tem interesse em alguma moça? — Minha mãe é uma mulher esperta e enganá-la é uma coisa muito difícil.
— Luna, você nasceu e cresceu tendo as pessoas que trabalham para o seu pai em casa como nosso amigos e não como escravos ou realmente empregados, sempre ensinamos vocês a respeitar cada um deles como amigos, sabe também que temos cada um dele uma grande estima, faria muito gosto que seu irmão a escolhesse, mas ele mesmo nem sabe o que está sentindo e seu pai disse que se ele não decidir, arranjará um casamento para ele, mas não aceitará que ele faça a Henriqueta de amante, seria uma vergonha muito grande para o seu pai, que tem o pai dela como amigo. — Sabia que não estava vendo coisas.
— Ela o ama mamãe, mas tem medo, que vocês sejam contra por ela ser negra e a nossa família ter condições melhores. — Confesso para a minha mãe que minha melhor amiga é apaixonada por meu irmão.
— Não se preocupe com isso, vamos resolver mais cedo ou mais tarde — Ela sorri para mim e percebo que ela não falará mais nada.
Minha mãe se levanta e sai do meu quarto, volto ao meu bordado pensado em tudo o que ela me falou, sinto até uma inquietação no corpo.
Após horas, Henriqueta entra no meu quarto com uma bandeja de comida e me avisa que não pode ficar comigo essa noite, que os pais dela querem falar algo sobre a ida a cidade, então ela sai e desce rápido, já me avisou que temos visita na casa e é para ficar no quarto, reviro os olhos para ela.
Pego uma manta e me cubro, já estou de camisola e como não quero ser vista, fico no alto da escada encostada na parede.
— Conde, como é de seu conhecimento tenho uma filha, minha Luna e comecei a procurar um prometido a altura dela, não estou com pressa de casa-lá, queria muito que ela possa ter a chance de conhecer o rapaz antes do casamento. — Meu pai fala.
— Marcondes, meu filho está com vinte e dois anos e assim como você procuro uma moça de boa família para herdar o título de condessa, mas meu filho não está em Sevilha, está em outra cidade, mas se quiser o compromisso o trago arrastado pelo cabresto. — Ouço a risada dos meus pais.
— Conde acho melhor não, se fizer isso ele irá ficar ressentido e descontará a raiva na minha menina, e mesmo que ela esteja casada com seu filho pode ter certeza que se ele a magoar atravesso as plantações e dou uma surra no seu menino por partir o coração da minha princesa. — Ouço a voz de leoa da minha mãe.
— O que está fazendo aqui, Luna, não deveria estar em seu quarto? — Me assusto com Marcos que me pega no flagra e ponho o dedo nos lábios. — Continuamos a ouvir a conversa, eles estavam todos rindo.
— Se o António fizer algo a sua filha, eu mesmo quebro suas pernas e lhe dou uma lição para aprender como se tratar uma dama.
— Então fechamos o compromisso entre nossos filhos? — Meu pai fala e ouço o tilintar de xícaras.
— Fechamos o compromisso Marcondes e podem providenciar o enxoval, realizarei o jantar de noivado na mansão Venturini, teremos a tourada e vários amigos estarão presentes para o evento e já deixamos que eles se conheçam. — O Conde programa tudo.
— Conde como parte do dote estarei dando essa fazenda e mais um valor que tenho estipulado para esse momento. — Meu pai termina de fechar o acordo, sinto a mão do meu irmão e ele me ajuda a sair do chão onde estava e me leva para o quarto.
— Não fique triste, se esse homem fizer algo, pode ter certeza que eu mesmo o ensino a te tratar como uma dama. — Meu irmão dá um beijo na minha testa e sai do meu quarto.
Fico lá deitada em minha cama esperando o sono vir, mesmo com a minha mente um caos como está, fico virando de um lado para o outro na cama.
Por fim acabo pegando no sono e tenho o mesmo sonho de sempre, estou andando no vinhedo e o pôr do sol atrás de mim.
António VenturiniDois anos se passaram e ver o quanto eu e Luna amadurecemos é incrível. Claro que recebemos muita ajuda de meus sogros que voltaram a morar no vinhedo aqui ao lado e para a tristeza de minha esposa e nossa cunhada. Marcos e Henriqueta foram para o vinheiro um pouco mais afastado.Mesmo com a mudança de meu cunhado, consegui levar a nossa produção de licor a um nível que não fazia ideia que iriamos chegar. Viro de lado na cama, mudando o pensamento assim que percebo que minha esposa estava começando a despertar.Luna com a maternidade ficou ainda mais linda, criou curvas em lugares que a deixou ainda mais…O pensamento faz com que sinta a minha virilidade inchar e começar a pulsar, retiro a coberta que nos cobria e começo a massagear tentando controlar o desejo por minha esposa, já havia lhe amado até alta horas, ultimamente ela está bem mais sedenta de quando esteve grávida do pequeno Manuel.Nosso filho em seus quase dois anos é tão parecido com ela, com seus cabelo
Luna VenturiniSinto um peso que a cada dia aumenta em minha barriga, deslizo a minha mão pela bariga enorme que tenho. Como diz meu marido é apenas por um pouco maus de tempo.— Está bem, senhora? — Ouço Izabel perguntar atrás de mim.Estava tentando preparar o almoço, nos últimos dias venho sentindo o desejo crescente de fazer algo que não seja simplesmente bordar e tricotar, me sinto impaciente pela espera desse pequeno ou pequena lutadora dentro de mim.— Apenas cansada… — Suspiro e experimento o ensopado que estou preparando.A vejo se colocar ao meu lado e ouço passos se aproximando, pelo horário deve ser minha mãe que veio ficar comigo até o nascimento do bebê.— O que pensa que está fazendo Luna, deveria estar sentada, essa criança deve nascer em pouco dias! — Minha mãe de aproxima e retira a colher da minha mão.Coloco as mãos na cintura irritada com a postura de minha mão, sei que ela está fazendo isso porque António andou dizendo a minha mãe que não tenho ficado quieta e qu
António VenturiniSair de Sevilha foi o que precisava, queria resolver toda a situação com Carmem, a queria fora de nossas vidas o mais rápido possível. Não quero que minha esposa passe nenhum tipo de irritação por conta daquela mulher em nossa casa.A viagem foi tranquila e paramos algumas vezes para que nossas esposas pudessem esticar um pouco as pernas e relaxar da longa viagem.Meu cunhado estava feliz em voltar para o vinhedo, eles estão no meio da colheita e precisa resolver urgentemente o que falta para vender a produção de suas uvas. Estava interessado em aprender tudo o que Marcos fará no vinhedo de sua família.Sem meu pai para me ensinar o que fazer, terei que aprender com meu cunhado e com o meu sogro como devo fazer para prosperar nas minhas próprias plantações.Depois de uma longa viagem chegamos e nossa propriedade e para a minha irritação avisto Carmem de pé na soleira da porta com um sorriso que me enoja, o desejo latente de bater com a minha cabeça no assoalho para e
Luna VenturiniA despedida de Sevilha foi com muito choro de meus pais e promessas de voltar a Córdoba antes do nascimento do nosso bebê, assim disse minha mãe que estava se desfazendo em lágrimas, muito mais do que eu.Já meu irmão estava apressando para a partida deles, dizia estar com saudades de Isabel e pela forma como o via suspirando por saudade dela nos últimos dias, tenho certeza que ele será um excelente marido, afinal ele foi educado por dona Marilia e aquela ali soube muito bem criar bons homens.Prova disso é Marcos que a cada dia o vejo cuidar de cada uma das necessidades de minha amiga e céus como estava com saudades dela, preciso contar tudo o que aconteceu em Madri e as novidades de moda, principalmente a forma como as mulheres cuidam de suas partes íntimas por lá. Algo que me deixou um tanto constrangida, mas não deixei de experimentar para surpreender António.— Você vai expulsá-la então? — Henriqueta me perguntou.Estávamos apenas nós duas na carruagem com Izabel q
Luna VenturiniA casa já estava toda decorada para o baile, o jardim por onde eu e António nos conhecemos estava impecável, havia lanternas com velas por vários lugares para iluminar o grande jardim. Sei que todos que irão aparecer é apenas por curiosidade depois de todo falatório aquela meretriz espalhou pela cidade.Estava com um dos vestidos que comprei em Madri, um vermelho com algumas partes em preto, lembrando uma dançarina de Flamenco. Tento disfarçar um sorriso quando alguns convidados se aproximam. A lembrança de António me tomando enquanto me arrumava faz com que suspire e sinta um calor aumentando entre minhas pernas.“Apenas não esqueça que é a mim que seu corpo pertence”Como essa simples frase fez o meu corpo borbulhar desejando ter novamente meu marido em algum momento ainda nessa noite. Puxo o meu leque e começo a me abanar para tentar amenizar o calor que estou sentindo.— O que minha linda esposa está sentindo? — Me assusto com a voz de António próximo ao meu ouvido
António VenturiniNão conseguimos nos levantar do sofá, somos agarrados por todos da família. Meu peito vibra de alegria em saber que meus sogros estão felizes e que não iriam recriminar Luna por engravidar tão cedo.Mas tenho certeza que a alegria de minha esposa é pelo fato de saber que aquela mulher não espera um filho meu, sempre serei muito grato ao favor que o rei me prestou sem que soubesse. Nunca terei como pagá-lo por retirar dos meus ombros o fardo da incerteza.Minha linda esposa recebia o carinho de sua mãe que a puxou para a cozinha a fim de conversarei sobre tudo o que aconteceu depois desse mês que saímos da vinícola.— O que você de tudo isso, meu genro? — Senhor Marcondes pergunta assim que me serve uma taça de vinho.— Ele é o rei, acredito que o melhor é aceitar, é uma honra muito grande, não apenas para Felipe, mas como para todos os seus filhos também! — Expresso a minha opinião.Os outros irmãos de Luna terão bons casamentos, uma vez que eles se tornarão irmãos d
Último capítulo