Até que:
— Acho melhor vocês dois subirem pro quarto. — Llote zombou.
— Era só um beijo, não era pra ficarem se comendo. — Misa explodiu, os olhos faiscando.
— Tá com ciúmes, Patinski? — Emma provocou, fingindo inocência. — Achei que você fosse mais discreto.
— Cala a boca, sua…
— Amor, não complica com os dois. — July interrompeu, tentando manter a pose, mas com o brilho nos olhos opaco. Ela sentiu.
Eu sorri. Pela primeira vez naquela noite.
Ver Misa incomodado me dava um prazer cruel. Era como dizer: “Viu? Eu também posso ser desejada. Eu também posso ser amada.”
— Sua vez, Emma. — ele resmungou, virando a garrafa com raiva.
E enquanto a garrafa rodava, eu ainda sentia os lábios de Matthew nos meus.
E sabia: algo tinha mudado.Dentro de mim.Dentro dele.Dentro do Misa também.
Emma e Llote trocam um olhar cúmplice e caem na gargalhada.
— Ui, temos alguém alteradinha — provoca Llote com um sorrisinho debochado.
Emma gira a garrafa. O bico para em Misa, o fundo em Llote.
— Verdade ou con