Ao amanhecer, Nikolas chegou à mansão e a encontrou em cinzas. Os bombeiros ainda retiravam os escombros.
—O queee aconteceu?! Elizaaabeth!!! —Nikolas correu para os destroços, mas os bombeiros o detiveram.
—Senhor, não há nada que possamos resgatar.
—Minha irmã! Minha irmã estava aí!
—Há vários corpos carbonizados, homens e mulheres. Não poderíamos dizer se um deles é sua irmã. Não restou quase nada, apenas alguns ossos e dentes.
—Um bebê… havia um bebê!
—Se havia um bebê, deve ter se desintegrado. O calor quase desintegrou os corpos dos adultos… os bebês são ainda mais frágeis.
—Nããããão! —Nikolas se lançou entre as ruínas onde estavam os corpos queimados. Moveu tudo até encontrar os restos de alguém que trazia um colar com um “E”, o mesmo que ele havia dado à irmã quando ela completou dezoito anos e que ela nunca tirara. Segurou-o nas mãos e sussurrou—: Elizabeth… —caiu de joelhos, chorando—. Irmã, nãooo… por quê? Eu disse que devíamos sair deste maldito país. O que farei agora sem