Ao voltar para a mesa, Lucien não disse uma palavra. Estava sentado no colo de Lucca, comendo petiscos em silêncio.
Addy se sentou na frente e o olhou.
— Me dá um? — Lucien empurrou o prato para ela sem nem olhar. Addy percebeu na hora: Lucien, que sempre sorria para ela e fazia tudo para agradá-la, agora estava calado e evitava seus olhos.
— Lucien, quer brincar? — Lucien balançou a cabecinha em sinal de não e continuou comendo.
Bastien e Lucca se entreolharam; o pequeno — ou melhor, Lucien — estava magoado.
— Papai, podemos dar uma volta pelo salão?
— Claro, campeão. Vamos.
Lucca se levantou e saiu com Lucien, deixando Addy na mesa.
— Papai, o Lucien está bravo. — Bastien suspirou.
— Addy, vou te perguntar uma coisa. Se houvesse uma menininha bonita que quisesse brincar com o Lucien e você não quisesse, e ele te deixasse sozinha para brincar com ela, como você se sentiria?
— Brava… Eu pegaria a mão dele e o arrastaria de volta.
— Pois é. É isso que o Lucien está sentindo. Ele não te