Kate estava no sofá folheando as novas revistas que Nick havia trazido, como fazia todas as semanas desde que ela pedira. Já tinham se passado mais de cinco meses e Nick não havia insistido em sexo, então a relação parecia tranquila. Dava apenas um ou outro beijo curto, jamais apaixonado. Ainda assim, Kate não se sentia à vontade, mesmo que tudo indicasse que ele era seu marido.
Como sempre, pegou sua revista favorita e foi direto para a seção de moda contemporânea. Estava folheando quando, no meio da seção, encontrou uma página inteira com o título em destaque: “Eu te amo, Kitty”. Seu coração disparou. Começou a ler o que parecia ser uma carta:
“Minha amada Kitty:
Não há um dia em que eu não sinta sua falta. Desde que te arrancaram dos meus braços, não parei de te procurar. Sinto falta dos teus olhos verdes e do teu cabelo negro, da tua doce voz me dizendo ‘eu te amo’, dos teus lábios suaves e do teu sorriso ao despertar.
Sinto falta de cortar tua carne e de dançar na chuva. Olho pel