Na manhã seguinte, precisei ir até o escritório resolver algumas pendências com Alerrandro. Também havia a contratação de Rafaela, que ficaria responsável por tratar com Matteo, e a ida ao departamento de polícia para dar início à investigação sobre o atentado contra Clara.
Até descobrir quem havia feito aquilo, eu não teria paz.
Enquanto o carro deslizava pelas ruas de Nova York, mil e uma possibilidades passavam pela minha cabeça. Só um nome me vinha à mente: Beatriz. Mas eu não tinha provas — nada além daquela ameaça ao telefone que ecoava constantemente em meus pensamentos: “Você vai me pagar, Lorenzo.”
Por mais louca que fosse, Beatriz não parecia capaz de algo assim. Era uma mulher ardilosa, sim, mas também delicada, e durante o tempo em que nos conhecemos, nunca a vi fazer mal a ninguém.
Mas então... quem seria?
A investigação estava apenas começando.
No hotel, alguns seguranças estavam sob meu comando — uns disfarçados de funcionários, outros fingindo ser hóspedes —, tudo para