A porta se fechou atrás de Noah e, por um instante, o apartamento ficou silencioso demais. Ainda estava com o cheiro dele no ar — um misto de sabonete, café e algo mais quente, mais pessoal. Eu balancei a cabeça, tentando ignorar o arrepio que subiu pela minha nuca. Serena, no entanto, parecia perfeitamente à vontade, sentada no meu colo e brincando com uma colher de plástico que Noah tinha deixado na mesa.
— Acho que é só eu e você agora, pequena — falei, apertando um beijo estalado na bochecha dela. — Vamos aproveitar para deixar esse lugar mais com a nossa cara?
Passei a manhã caminhando pelo apartamento, observando cada detalhe. Era organizado, mas de um jeito prático e masculino. A cozinha tinha os armários arrumados e a geladeira já estava cheia das coisas que ele tinha comprado para a dieta da Serena. No canto da sala, perto da janela, estava o bercinho novo que Noah havia montado na noite anterior — ainda com aquele cheiro de madeira recém-aberta de caixa. Eu me abaixei e ajei