Estacionei o carro em frente ao prédio antigo onde Giulia morava, o coração acelerado como se fosse a primeira vez que eu fosse vê-las. Eu tinha passado o dia inteiro pensando na pequena e em como, de repente, tudo na minha vida parecia girar em torno dela e de Giulia.
Toquei o interfone, e a voz suave dela respondeu:
— Já estamos descendo!
Alguns minutos depois, a porta do prédio se abriu, e lá estavam elas. Giulia, com os cabelos presos em um coque rápido, carregava a bolsa da bebê no ombro e uma expressão cansada que ainda era linda. Serena, aconchegada na cadeirinha portátil, me olhou com aqueles olhos curiosos que eu já sentia que iam me derrubar para sempre.
— Oi. — Sorri, pegando a cadeirinha dela com cuidado. — Posso carregar?
— Claro. — Giulia assentiu e abriu um sorriso tímido. — Mas antes precisamos instalar a cadeirinha do carro.
No estacionamento, ela me mostrou pacientemente como prender o assento no banco traseiro, ajustando os cintos e verificando se estava firme. Eu t