O sábado amanheceu com aquele cheiro bom de sol entrando pela janela e lençol limpo. Era o meu dia de respiro. A semana tinha sido uma loucura entre aulas, leituras intermináveis e provas práticas. Mas, curiosamente, eu me sentia mais viva do que nunca.
Estiquei as pernas no sofá, com uma caneca de chá quente nas mãos e o celular equilibrado no ombro. A voz da Isa saía do viva-voz, animada e apressada como sempre.
— Então você virou gente grande agora, é isso? Faculdade, trabalho, namorado… e eu aqui fazendo cartaz com purpurina pro trabalho de História! — ela resmungou, entre risos.
— Cartaz com purpurina é um clássico, respeita — provoquei, rindo. — E não exagera, Isa. Ainda t&oci