Os primeiros raios de sol infiltravam-se pelas frestas das cortinas pesadas quando Althea despertou. Por um momento, permaneceu imóvel, tentando discernir se a noite anterior havia sido apenas mais um sonho profético ou realidade. O calor que ainda sentia na pele e o aroma de pinho e terra que impregnava os lençóis responderam sua pergunta silenciosa.
Virando-se lentamente, encontrou o lado da cama vazio. Rhaeven havia partido, mas sua presença persistia no quarto como uma sombra palpável. Althea tocou seus próprios lábios, ainda sensíveis dos beijos trocados, e um arrepio percorreu seu corpo ao recordar a intensidade do encontro.
"O que eu fiz?" murmurou para si mesma, sentando-se na cama e abraçando os joelhos contra o peito.
Havia se entregado