Althea permanecia acordada, sentada na beira da janela de seu novo aposento, observando a lua. Seus dedos traçavam distraidamente a marca da profecia em seu pulso, uma cicatriz que parecia pulsar com vida própria sob o toque suave da luz lunar.
— Não consegue dormir? — A voz grave de Rhaeven preencheu o espaço.
Althea balançou a cabeça, voltando seu olhar para a janela.
— Como poderia? Sou uma humana em um ninho de lobos que sonham com minha morte.
Rhaeven aproximou-se, mantendo uma distância respeitosa, mas próximo o suficiente para que seu calor a alcançasse.
— Nem todos sonham com sua morte. — Seu olhar seguindo o dela para a lua. — Alguns sonham com possibilidades.
Um sorriso