Denner Menegaço…
Acreditavam que eu não estava percebendo os olhares direcionados para minha boca ferida. Ao menos o velhinho deixou de doer. Imagine entrar no resort mancando.
Filha da puta! Quase me deixa aleijado com uma joelhada.
Assim que saí do elevador privativo do Hotel Stilo Menegasso, me deparei com a cena cotidiana de todas as manhãs: Fabrícia imprimindo documentos, Matarazzo longe da própria mesa e Cláudia me recebendo com aquele sorriso estampado na boca escarlate e impecável.
— Bom dia! Seu café já está a caminho, senhor. — Sempre solícita e organizada, do jeito que gosto.
— Na minha sala, senhorita Cláudia. — Apenas respondi.
Entrei na sala, fechei as cortinas. Cláudia, que vinha logo atrás, trancou a porta. Vestia calça e blusa social, elegante… e todos ali sabiam exatamente o que acontecia quando ela entrava comigo, mas ninguém insinuava nada — sabiam muito bem o risco de ir parar no olho da rua. A loira se despiu, ficando apenas de lingerie, e arrumou cuidadosa