Ingrid de Danielle
Ignorar Denner, junto das asneiras que ele falava, era o meu propósito. Insisti para que me deixasse voltar para casa, mas esse idiota me faria cumprir o maldito contrato. Não pude crer quando ele parou em frente ao Il Boucherie Firenze, um dos restaurantes mais caros da Itália, frequentado por metade da elite do Centro Histórico.
— O que acha que está fazendo, me trazendo a este restaurante? Acha mesmo que vai me envergonhar? Você é quem vai se envergonhar se alguém fotografar o grande “Si Ou” do Hotel Stilo Menegasso com uma mulambenta. Porque eu não ligo.
— Quem está se chamando de mulambenta é você. Aos meus olhos está gostosa. Fedida a cebola, mas ainda assim gostosa. Vim para cá porque é costume para mim. Moro perto, janto aqui quase todos os dias e esse restaurante é meu. Faz parte do portifólio Menegasso Group.
— É capaz de nem me deixarem entrar desse jeito. Olha, vamos fazer o seguinte — tento argumentar — me deixa ir hoje, e amanhã fico umas horas