Dante Menegaço
A expressão no rosto da amiga boa para nada da minha esposa, que nada acrescentava à vida dela, era de total surpresa por me ver ali. Adentrei a casa, sentindo as pernas bambearem. Mas não era o momento de fraquejar.
— Freda, pegue o Nick. — Rapidamente, ela obedeceu, fazendo com que meu filho abrisse um berreiro.
— Poderia ao menos esperar eu dar a janta do menino? — Apesar de sua surpresa inicial, seu tom não demonstrava nem um pingo de timidez por estar em minha casa sem a minha permissão. Mas o que eu podia esperar de alguém sem escrúpulos como ela?
— Não. Não te quero dentro da minha casa; principalmente, não te quero perto, nem com o meu filho. O único elo que existia entre a gente, o qual, a contragosto, eu era obrigado a aturar, era a Isabel, mas ela se foi. — Meu maxilar estremeceu ao dizer isso; era como se minhas palavras tornassem essa nova realidade ainda mais real. — Não preciso conviver com pessoas como você. FORA!
Sabia que aquele seria o momento em que