Sharon Belmont
Os dias foram passando e eram puro encantamento. Nick cada dia mais preenchia o buraco vazio no meu peito. Não iria dizer que não sofria minhas múltiplas perdas, no entanto, toda gostosura fofa do meu afilhado fazia tudo ficar menos cinzento.
Toda essa história veio um pouco a calhar, já que fui expulsa de casa, com uma mão na frente e outra atrás. Passar uns dias aqui, nessa casa, cheia de recordações da minha amiga, era um presente.
Ao menos uma vez na semana, ia ao hospital saber do estado de Dante, e por algumas vezes encontrei o senhor Drayson e a sua esposa. Teve um dia que pedi autorização para entrar com Nick, queria ver se o fato de sentir o filho perto o ajudaria a reagir. Não obtive sucesso. O bom era que o quadro clínico dele, apesar de tudo, era estável.
Freda tinha a pose de durona, mas não era menos do que um doce, ela vinha sendo uma amiga e alguém muito prestativa na minha vida. Claro, havia momentos que a achava surtada, principalmente, se tratando da