Ingrid de Danielle…
Postando-se à minha frente como um muro humano, Valérie me olhou como se eu fosse a pior das loucas desaforadas. Sim, eu estava desaforada, mas não louca.
— Querida, você bebeu o quê? — soltou seu escárnio.
Sob os olhos do funcionário do Hotel Stilo Menegasso, que não sabia se obedecia a Valérie ou se acreditava na minha ameaça mais do que explícita.
— Não me chame de querida, eu não gosto.
— O que me importa o que você não gosta, mulherzinha! — Carlo teve um ataque de pelanca. — Minha esposa é a dona deste resort e eu sou o presidente, ponha-se no seu lugar.
Meneei a cabeça em positivo e ri mentalmente com a frase… eu sou o presidente.
O embate continuaria, mas o pérfido do Vargas saiu de dentro da sala de reuniões do hotel, localizada na ala administrativa com vista direta para os jardins históricos de Florença.
— Senhorita Ingrid, o que faz aqui? Não era para estar na Bawer?
Olhei para ele por cima dos ombros da doida à minha frente e usei da mesma falsidade edu