Ingrid de Danielle…
Ele acordou antes de mim. Não estava em nenhum cômodo da cobertura. Liguei meu telefone para saber do Valentim; mal consegui entrar no aplicativo em que falo com meu filho, porque o aparelho travou recebendo uma enxurrada de mensagens.
Meus apps de redes sociais estavam enlouquecidos, apitando sem parar. Deixei o telefone na mesa e fui até a cozinha preparar um cappuccino de baunilha na máquina nova do Denner. Assim que ficou pronto, me apossei da caneca fumegante e me sentei no sofá, esperando que o celular voltasse ao normal e parasse de tremer. O aparelho se estremecia sem parar, a ponto de me assustar, e comecei a achar que algo ruim tinha acontecido.
O elevador se abriu. Olhei para trás, querendo confirmar se era o Denner chegando — não queria nenhuma surpresa. Seria ridículo alguém me ver com uma camiseta e um short dele, as únicas peças que encontrei no guarda-roupa para vestir.
— Foi correr? Que disposição! — digo assim que ele entra de short, tênis