Ingrid de Danielle…
Eu sabia que ainda não era hora de acordar. A madrugada se arrastava para o crepúsculo que antecedia o amanhecer, e eu me encontrava presa entre um sonho bom e uma realidade ainda melhor. No sonho, meu corpo parecia atravessar o universo inteiro, envolto em calor, magnetismo e um desejo que me consumia. Mas a sensação real era mais intensa, mais viva.
Quando abri os olhos, Denner estava entre minhas pernas, a boca trabalhava em mim com a mesma dedicação com que explorava meus lábios. Eu não conhecia despertador mais eficiente — nem mais perigoso.
Meu corpo reagiu em um espasmo, involuntário, e Denner pareceu achar que eu recuaria. Só se fosse louca. Suas mãos firmes envolveram minhas coxas, impedindo qualquer fuga imaginária, e sua língua voltou a me provocar com precisão que arrancava de mim uma mistura de gemidos e respiração entrecortada. Eu me retorcia, apertando o lençol do quarto da suíte presidencial do Hotel Stilo Menegasso, em Florença, como se apenas o te