Ingrid de Danielle
Subi para a presidência do Hotel Stilo Menegaço. Léo e eu permanecemos em silêncio; parecia que nenhum dos dois queria tocar no assunto. Não queríamos acreditar no que estava acontecendo ali. Era delicado, sufocante até. Fui eu quem quebrou aquele silêncio pesado que pairava dentro da sala da presidência, onde só estávamos Léo e eu.
— É um esquema de mercadoria fria. — Léo apenas balançou a cabeça.
O relato do operador de empilhadeira colocava Denner como o principal eixo da situação, mas não podíamos nos precipitar. Precisávamos ter certeza. Para ser sincera, eu tinha muitas dúvidas sobre aquela história obscura.
— Ingrid, farei algo só para tirar essas besteiras da nossa cabeça. — Enquanto falava, Léo se sentava à mesa de Denner.
— O que vai fazer? — pergunto, tentando conter a curiosidade.
— Tenho a senha das pastas de segurança do Denner. Se ele estiver metido em algo errado, o real estará nessas pastas. Vou entrar porque sei que não encontrarei nada.
— Claro! E