113 O CEO Pervertido

Ingrid de Danielle

O álcool até subiu; não sei se foi a safadeza no carro ou as palavras que ele acabava de dizer, com uma seriedade espantosa. Mas era óbvio que eu não acreditei em nenhuma delas — nem se ele se ajoelhasse e jurasse diante de mim.

— Sabe bem o que está me dizendo?

— Claro que sim, Ingrid. Eu não bebi. Estou cansado de só me imaginar com você. Quero viver as minhas vontades. Contigo eu vou à exposição do Monet ou a uma pista de gelo; ao restaurante mais caro ou à padaria mais simples do subúrbio, e nada me entedia. Tudo é igualmente maravilhoso. Dona Glória sempre esteve certa: não é o lugar, são as pessoas — e qualquer lugar com você é onde eu quero estar.

— Não sei o que dizer. — Todo o meu corpo respondia a aquela mentirada toda. Mesmo sabendo que tudo não passava de lorota, Denner parecia sincero… ou eu que bebi demais? Era o que eu me questionava.

— Melhor eu não dizer nada, porque estou bêbada.

— Então não diga. Apenas me beija.

Denner me fez um pedido para lá d
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