O som constante dos monitores retumbava no ar: um bip suave, monótono e quase hipnótico. Naquela noite, no entanto, ressoava para Aimée como o compasso de um coração prestes a despertar, um ritmo que pulsava em sincronia com sua esperança. Ela estava ao lado da cama, a cabeça apoiada na mão dele, em uma conexão silenciosa que transcendia a mera presença física. Seus corpos pareciam trocar palavras não ditas, como um diálogo entre almas. Embora o vídeo tivesse terminado, o eco do choro dos bebês ainda pairava, um lamento de vida que buscava trazer o pai de volta, como um canto de sereia rompendo a inconsciência e o atraindo de volta para casa. Mercedes, que tentara insistir para que a filha descansasse, acabara cedendo à teimosia de Aimée e se sentou em silêncio, observando à distância com o coração apertado por uma mistura de preocupação e esperança.
A tensão era palpável, e o peso das expectativas parecia envolver o ambiente, como se cada respiração dependesse do amor que