Em algum ponto entre o céu e a terra, ele flutuava envolto em luz, como um viajante perdido nas correntes etéreas dos sonhos. O som distante reverberava como o eco suave de ondas quebrando ao longe, criando uma melodia tranquila que acariciava seus sentidos. E, de repente, ele ouviu: um choro. Depois, outro. E mais um. Três vozes pequeninas chamavam, como sinos ressoando em um amanhecer sereno, evocando nele um sentimento de saudade e esperança. — Meus filhos… — sussurrou ele, com o coração apertando-se em um mix de ansiedade e amor, enquanto seus olhos vagavam na vastidão do espaço, tentando seguir o som que pulsava como um chamado ancestral.
Então, a voz dela surgiu — doce, rouca, inconfundível, como um canto que atravessou as barreiras do tempo — trazendo consigo uma onda de nostalgia que parecia tocar cada fibra de seu ser. — Volta pra mim, por favor. Ela estava ali, luminosa como um farol em meio à escuridão, e uma névoa dourada começou a se formar ao seu redor, onde c