O mês passou como um sopro. Entre preparativos discretos, papéis no cartório e as visitas ao padre da paróquia da cidade, o tempo correu veloz, arrastando Paul e Elise para o dia que mudaria suas vidas.
Na fazenda dos pais de Elise, a movimentação começou cedo. O caramanchão havia sido montado com simplicidade e bom gosto no campo aberto, cercado por árvores antigas que pareciam testemunhas silenciosas daquela união. As cadeiras foram dispostas em filas curtas, cobertas por rendas leves, e pequenos vasos com rosas cor-de-rosa e brancas foram distribuídos pelo caminho até o altar.
Era sábado, e o céu parecia conspirar a favor. Azul claro, com poucas nuvens, e uma brisa suave que trazia perfume de flores silvestres.
No casarão principal, Elise estava no quarto com Ashley. A barriga de Ashley já denunciava a reta final da gestação dos gêmeos, mas mesmo assim, lá estava ela, sentada diante do espelho, rindo e ajeitando os cabelos junto da prima.