O relógio já marcava quase duas da madrugada quando os passos firmes ecoaram pelo corredor. A porta se abriu suavemente, revelando a mãe de Paul, elegante mesmo com os cabelos presos em um coque simples e um casaco sobre os ombros. Ao lado dela, uma mulher mais jovem, de uniforme branco, trazia consigo uma maleta médica e uma expressão serena.
— Paul, querido — disse a mãe, entrando com suavidade —, trouxe alguém para ajudar. Esta é a enfermeira Susan. Trabalhou durante anos no Hospital Geral de Boston. Especialista em cuidados pós-cirúrgicos.Paul se levantou de imediato, aliviado por vê-la ali.— Mãe, obrigado. Ela está estável, mas ainda sob efeito da anestesia. O médico disse que as próximas 48 horas serão cruciais.A enfermeira se aproximou da cama de Elise, conferindo os monitores com gestos experientes e tranquilos.— Tudo está sob controle. Vamos mantê-la confortável e monitorar os sinais durante a madrugada. Se houver qualquer al