ALEXIA DINIZ
A tensão inicial se dissipou rapidamente com a chegada dos meninos. O choque da nossa festa inesperada transformou-se em gargalhadas e brincadeiras, uma onda de alívio que contagiou a todos. A música logo voltou a tocar, mais alta e frenética, e eles se juntaram à festa como se nunca tivessem saído, com a energia jovial que os caracterizava, jogando-se na diversão sem reservas.
Eu os observava, com um sorriso leve nos lábios. Era bom vê-los relaxados, apesar do cansaço da viagem. Tentei relaxar e voltar a aproveitar a festa, me misturando aos convidados, dançando ao ritmo da música, sentindo a vibração em meu corpo. O suor escorria pela minha pele, e a adrenalina me impulsionava, uma energia que me fazia querer dançar sem parar. Mas meus olhos teimam em procurar Matteo. Ele estava parado perto da mesa de bebidas, a luz colorida da festa destacando o perfil de seu rosto, que parecia esculpido, uma obra de arte em meio à multidão. Ele conversava com Daniela Santini. Dani