MATTEO MANCINI
O choque estampado no rosto de Vittorio foi quase palpável. Seus olhos se arregalaram ainda mais, o sorriso de triunfo se desfez em uma expressão de incredulidade, depois de desapontamento profundo, como se ele tivesse acabado de ver seu castelo de cartas desmoronar diante de seus olhos.
— Vocês estão namorando? — A pergunta dele era um misto de surpresa e mágoa, um lamento abafado, como se ele tivesse acabado de levar um soco no estômago, tirando-lhe o ar.
— Sim — Alexia confirmou, um brilho divertido nos olhos, uma pequena faísca de malícia que me fez pensar que ela estava se divertindo mais do que deveria com toda essa farsa. A naturalidade dela era impressionante, quase assustadora. Parecia que ela havia nascido para o teatro, para a manipulação.
— E isso desde quando? — Artturo perguntou, a incredulidade clara em seu tom, suas sobrancelhas arqueadas tão alto que quase sumiram em sua testa. Ele não estava comprando a história tão facilmente quanto Vittorio, ou