Sam
O som do riso ainda pairava no ar quando Samanta e Alberto cruzaram a porta de entrada de casa. Era um lar acolhedor, perfumado com a essência amadeirada do difusor sobre o aparador da entrada e tingido com a luz suave que escapava do vitral do jardim de inverno. Assim que entraram, Alberto puxou Samanta para perto e seus corpos se encontraram com a familiaridade de quem já se pertencia há muito tempo.
Ele a beijou com intensidade, a palma da mão segurando firme sua cintura, e Sam suspirou contra seus lábios, deixando-se envolver.
— Acho que a gente devia ir direto para a cama, minha delicia...— ele murmurou rouco, deslizando os lábios por seu pescoço.
Samanta sorriu, embriagada pelo calor que ele provocava em sua pele.
— Pensei que não fosse pedir...
Mas, no instante seguinte, o ronco audível de sua barriga quebrou o clima como um balde de água fria.
Eles congelaram. E então, riram, riram alto, como adolescentes.
— Acho que a princesinha aqui tem prioridades, hein? — Alberto riu,