O som das gotas de chuva batendo na vidraça parecia uma música bela e acolhedora. Sam se aproximou da janela, ajustando o robe ao corpo. A temperatura caiu e o inverno estava prestes a chegar.
Ela observou a sombra das árvores balançando ao vento, o limoeiro sendo castigado pela força do vento e da chuva. O sono a abandonou há alguns minutos, e ela não conseguia mais conciliar.
Seus pensamentos estavam acelerados, o coração estava cheio de esperanças, medos, incertezas. Ela queria sentir que isso era verdade, que esse futuro que Alberto revelou diante dos seus olhos. O calor dos braços fortes dele a envolveram.
- Você está gelada. – ele a abraçou completamente. – Volte para a cama, não quero que pegue um resfriado.
Alberto beijou o rosto de Sam. O calor dele a envolveu como um cobertor aconchegante.
- Já estava voltando. Perdi o sono.
- Muitos pensamentos nessa cabecinha? – ele perguntou, subindo e descendo as mãos nos braços dela para aquecê-la.
- Sim. Eu estou com medo...medo di