Stella Willians

Virei-me e o vi segurando duas taças em uma mão e uma garrafa de vinho tinto gelada em outra.

— Segredo? — perguntei, de cenho franzido enquanto o via colocar as taças sobre a mesa e enchê-las com o líquido vermelho profundo.

— Sim. — respondeu, me entregando uma das taças. — Para ser tão linda, delicada e forte ao mesmo tempo. — tomou um gole da bebida.

— Gostaria de me enxergar da mesma maneira que você me vê. — nossos olhos se encontraram e pude ver a lua refletida nos dele.

— Sabe o que me mata em você, Stella? — apenas engoli em seco, sem conseguir dizer uma única palavra. Apenas soltei um murmúrio quase inaudível, que ele entendeu como um “não. — Essa sua inocência, esse seu ar de ingenuidade. Me fazem perder a cabeça, o chão, a porra do eixo. — estremeci a cada palavra pronunciada por ele. — Quero te tocar outra vez, te marcar, mas se o fizer como tenho vontade, temo que possa te quebrar, de tão delicada que você é.

Dominic não tinha me tocado, mas eu se