– Amiga, ele me ligou!
Tatiane chegou eufórica ao caixa onde Clara estava trabalhando. Pegou-a um pouco distraída, o que fez com que levasse um susto, mas logo se alegrou com a empolgação da amiga.
– E o que ele falou? Te chamou pra sair?
– Sim. Vamos a uma pizzaria. Você vai também! Leva o Antônio.
– Eu não vou não. Ficar de vela pra vocês? Nem pensar.
– Ah, amiga, vamos? O Maurício vai também...
– Então deixa ele de vela, não eu.
– Não é isso. É que o Alê quer que ele saia. Desde que o pai dele morreu e ele se divorciou, ele acha que o Maurício não tá legal. Então quer que ele saia de casa.
– Ah, Tati... Mas aí eu vou pra fazer companhia pra ele? A gente nem tem assunto! E ele é amigo da Pietra, não meu.
– Por favor, amiga! E a Pietra não pode ir.
– ...Só vou porque você pediu e porque vamos comer.
Tati abraçou Clara em agradecimento e saiu quase pulando pelo empório, claramente animada.
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Mais tarde, no mesmo dia, Pietra decidiu que não podia adiar aquela conversa com Henrique.