Os convidados já estavam todos no salão. O espaço era amplo e acolhedor: mesas dispostas de forma harmônica se espalhavam pela parte interna e pelo pátio externo, iluminado por um varal de lâmpadas amarelas que lançava um brilho morno e convidativo sobre as mesas. O ar tinha cheiro de flores. Dentro do salão, a decoração exibia rosas brancas entre véus de tule, e o som das risadas se misturava à música agradável que saía das caixas discretamente posicionadas.
Os noivos cumprimentavam um a um, trocando abraços, sorrisos e flashes de câmera. Os rostos familiares da cerimônia ainda circulavam entre brindes e conversas animadas, quando Clara, distraída com uma taça na mão, avistou ao longe uma figura conhecida. Arregalou os olhos, surpresa.
— Capitão?
Para sua confusão, dois homens se viraram ao mesmo tempo: o Capitão Cabral, colega de trabalho de Maurício, e o outro — o cantor bêbado.
— É esse Capitão aqui! — disse Clara, rindo, meio sem graça. — Perdão, Capitão Cabral!
— Não t