Existem histórias que nascem como lampejos — pequenas faíscas que se apagam se não forem cuidadas com carinho.
E existem histórias como Lyria.
Histórias que não pedem permissão para existir, que atravessam a autora antes mesmo que ela perceba que está escrevendo.
Histórias que se manifestam como um sussurro antigo, um chamado inevitável, uma presença que insiste em ficar.
Eu nunca imaginei que Lyria fosse me encontrar desse jeito: no meio de um silêncio que eu achava confortável demais, em noites onde a lua parecia observar mais do que iluminar.
Mas ela veio.
Primeiro como um eco.
Depois como uma sombra.
Até se tornar uma chama.
E você — que agora lê essas palavras — faz parte desse processo tanto quanto eu.
Porque uma história não vive só enquanto alguém a escreve.
Ela vive quando alguém a sente.
Obrigada por sentir essa história comigo.
Eu digo isso não como formalidade, mas como verdade profunda. Porque há capítulos que só existem porque vocês insistem em virar a página. Há cenas q