— Onde você estava, mocinha?
Essa foi a primeira coisa que Maya perguntou assim que Tessa entrou na sala de estar da mansão.
No fundo, ela já esperava por aquela pergunta, então respondeu com naturalidade:
— No meu quarto.
Como tinha ido direto para o quarto de Gendry, a porta do seu quarto ainda estava trancada, de modo que Maya não teria conseguido entrar mesmo se tentasse.
No entanto, Maya inclinou levemente a cabeça e insistiu:
— E você não me ouviu batendo?
Tessa deu de ombros.
— Eu estava tirando um cochilo.
— Deve ter sido um cochilo bem profundo, porque eu também liguei para o seu celular. — Revelou Maya, estreitando os olhos com suspeita. — Você não ouviu isso também?
Tessa pegou o celular, ligou a tela e notou duas chamadas perdidas de Maya nas notificações. Achava que tinha escutado o som de um telefone tocando vagamente, mas aquilo mais parecia um sonho distante se comparado à realidade intensa de Gendry fazendo o que fazia com seu corpo momentos antes.
— Não, não ouvi.
— A