Kris gemeu, sentindo o latejar surdo na parte de trás da cabeça puxá-lo de volta do torpor da inconsciência, enquanto sua visão embaçada o fazia piscar várias vezes na tentativa de focar, até que uma voz pequena e trêmula atravessou a névoa.
— Papai, por favor, acorda. — Soluçou Tessa, com as mãozinhas agarradas ao braço dele e o corpinho inteiro tremendo, curvada sobre seu corpo enquanto as lágrimas escorriam pelas bochechas.
Kris forçou o corpo a se erguer, embora estremecesse ao pressionar os dedos contra o inchaço pulsante na cabeça, e seu coração se apertou ainda mais ao encarar o rostinho da filha marcado pelas lágrimas.
— Tessa… — Murmurou, puxando-a para os braços. — Eu estou bem, meu amor… Estou aqui. Por favor, não chore.
Mesmo com a dor latejando na cabeça, ele a apertou contra o peito e a balançou devagar, murmurando palavras calmas e passando os dedos pelos cabelos dela até os soluços cessarem aos poucos.
Depois de um momento, Kris se afastou um pouco para olhar nos olhos