O coração de Thalassa doeu quando ela olhou nos olhos marejados de Kris, vendo a culpa e o sofrimento gravados em cada linha do rosto dele, e o simples fato de vê-lo tão destruído era insuportável.
Sem hesitar, ela soltou o cinto de segurança, inclinou-se para ele e o envolveu com os braços, apertando-o contra si, como se o próprio abraço pudesse protegê-lo da tortura que ele mesmo se impunha.
— Não diga isso. — Sussurrou com fervor, com a voz trêmula de emoção. — Kris, nada disso foi culpa sua. Você fez o que acreditava ser o correto e sempre foi o melhor irmão que eles poderiam desejar. Sempre tentou agir de forma íntegra. É um dos homens mais admiráveis que eu já conheci.
Ela se afastou um pouco para encará-lo, com as mãos apertando-lhe os ombros.
— Não é culpa sua eles terem se tornado assim. Você não pode assumir a responsabilidade pelas escolhas deles. Cada um é responsável pelos próprios atos e você... — Suavizou o tom, mantendo o olhar firme. — Você é um bom homem, Kris.
Kris i